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Se não quiser adoecer

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia...

Se não quiser adoecer - "Tome decisão”

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive."

O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varela

Comunicação intrapessoal

Comunicação interpessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma - corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, orientações e escolhas. Está, de certa forma, relacionada com a reflexão.Esta é um tipo de comunicação em que o emissor e o receptor são a mesma pessoa, e pode ou não existir um meio por onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários.

A qualidade da comunicação na empresa e da empresa sofre grande influência da chamada comunicação intra-pessoal. Este é um nível da comunicação que se processa no interior de um mesmo indivíduo. Segundo Pierre Janet, "a própria reflexão é uma discussão interior". Para E. Menezes, "a comunicação ao nível intrapessoal é também social porque representa um diálogo, ainda que num plano subjetivo".

"A comunicação intrapessoal reflete e alimenta nossas crenças, cultura, valores, hábitos, virtudes, defeitos e infinitos condicionamentos responsáveis pela nossa dificuldade em mudar muitas coisas que gostaríamos de mudar em nossas vidas; se a comunicação intrapessoal não abre espaço para estas mudanças, elas não ocorrem!
Um bom comunicador (cabe lembrar que comunicação é também influência, e influência é em última análise, Liderança) deve possuir discernimento e o maior grau possível de controle sobre a sua comunicação intrapessoal consciente. Caso contrário, pensamentos, ordens, e condicionamentos estarão atuando à nossa revelia e nós nem estaremos nos dando conta deles. Tomar consciência dos seus diálogos interiores e intervir neles, quando necessário, eis um grande e estimulante desafio para um verdadeiro comunicador".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Como Lidar com Problemas e resolvê-los

Uma das maiores dificuldades encontradas pelas pessoas, tanto em relação a sua vida pessoal, quanto no aspecto profissional, é a falta de habilidade para resolver problemas. É comum nos sentirmos ansiosos quando surge a necessidade de resolvermos problemas que, presumimos, estão além de nossa capacidade. Ocorre um sentimento de angustia e impotência, fatores agravantes, que aumentam ainda mais o grau de dificuldade.



Em geral os problemas são percebidos pelas pessoas de forma diferente. Algumas, mais otimistas, encaram problemas como oportunidades de resolver assuntos e até mesmo como forma de melhorar seu padrão de vida. Outras transformam pequenos problemas em verdadeiras tragédias anunciadas, sofrendo por antecipação.



Às vezes vários problemas ocorrem em nossas vidas ao mesmo tempo, o que pode criar uma situação de estresse. Pode acontecer de uma pessoa estar vivenciando simultaneamente conflitos e desafios na vida pessoal, na área profissional, e ao mesmo tempo atravessar uma fase financeira ruim e ter problemas de saúde.



Uma ótima maneira de resolver problemas é o que podemos chamar de segmentação. Este método se baseia na aplicação do principio de que, se segmentarmos ao máximo o processo, é fácil fazer algo. Existe um exemplo extremo deste método, bastante incomum, que é o do homem que decidiu comer uma bicicleta para entrar para o “Guines Book of Records”. Para isto, ele desfez uma bicicleta em minúsculas partículas e durante cerca de três meses ingeriu-a completamente.



Também na matemática este processo é utilizado com sucesso. Uma equação bastante complexa pode ser reduzida em uma serie de pequenas equações menores e mais fáceis de resolver. Outro exemplo que pode servir de comparação é a utilização de financiamento para aquisição de um bem. Muitas vezes é inviável adquiri-lo com o pagamento total do valor (problema maior), e por isso recorremos ao financiamento em parcelas mensais (pequenos problemas), o que tornar viável alcançar a solução do problema maior (nossa necessidade de adquirir o produto).



No entanto, ao invés de segmentar o problema em porções menores, é comum as pessoas fazerem justamente o contrário, ou seja, tentar resolver vários assuntos ao mesmo tempo. Com isto, sentem-se pressionadas, ansiosas e impotentes, pois a solução de vários problemas ao mesmo tempo pode ser uma tarefa superior a sua capacidade de realização.



Nestas situações, mais do que nunca, será necessário a pessoa manter a tranqüilidade, raciocinar sobre cada problema separadamente e utilizar o método da segmentação, separando os problemas uns do outros, e evitando que haja interferência entre eles. Um problema financeiro, por exemplo, pode agravar um problema de saúde por causar ansiedade e estresse, ou mesmo gerar uma crise de relacionamento familiar e até interferir no desempenho do trabalho.



Por isto é tão importante saber separar os problemas, não permitindo que um assunto interfira e dificulte outros aspectos de nossa vida. Quando se consegue pensar em cada problema de forma independente, tem-se uma sensação mais serena em relação a cada um, facilitando o raciocínio e a busca de soluções.



Como segmentar um problema



A melhor forma de realizar esta tarefa é fazer uma análise e obter a compreensão racional e consciente do problema. Em seguida, deve-se dividir a superação do problema em etapas, em um numero suficiente que possibilite a sua realização. Após esta divisão em etapas, é preciso traçar metas com datas específicas para solução de cada etapa. O objetivo final deve ser a superação do problema como um todo.



Dois critérios básicos devem ser respeitados para a solução de problemas:



•Primeiro – procurar resolver os problemas segundo sua ordem de importância, ou seja, primeiros os essenciais depois os secundários.


•Segundo – iniciar com a solução dos problemas a partir dos mais fáceis, para gradativamente resolver os mais difíceis e complexos.




Para exemplificar: imaginemos a prova de um concurso, em que todas as questões tenham o mesmo valor. O ideal e que se procure resolver as questões mais fáceis primeiro, e deixar as mais complexas e difíceis para o final da prova. Por outro lado, caso as questões tenha valor diferenciado, será necessário priorizar aquelas de valor maior, para depois resolver as questões de menor valor.



Alem da segmentação e da utilização de critérios, existem algumas atitudes que podem facilitar a solução de problemas, as principais são:



•Distanciamento: compreender o problema de um ponto de vista isento de envolvimento emocional, pois este envolvimento pode modificar seu significado, tornando muitas vezes um problema maior do que realmente é.


•Compartilhamento: buscar discutir o problema com pessoas de sua confiança para obter um ponto de vista alternativo.


•Equilíbrio: ponderar bastante sobre o problema e as possíveis soluções evitando tomar decisões precipitadas.


Este método de solução de problemas, bem como todas as idéias aqui apresentadas são conceitos simples de entender e aplicar. Em geral, este método cria uma sensação de leveza psicológica e um sentimento de que o problema não é tão grande quanto parecia à primeira vista. A partir daí, cada etapa que se for conseguindo realizar criará uma sensação de vitória, o que motivará a pessoa a continuar perseguindo o objetivo de resolver o problema em sua totalidade.

Fonte: http://www.artigonal.com/reducao-de-stress-artigos/como-lidar-com-problemas-e-resolve-los-712597.html

Por que as pessoas compram?

por Mario Lopes - sitequente.com

Existem muitas razões para que as pessoas comprem. Querem ser mais bonitas, ter mais conhecimento, sentirem-se mais confortáveis, pelo simples prazer de comprar, entre muitos outros motivos.

As pessoas adoram a sensação de bem estar causada ao comprar algo, a sensação de poder transformar seu dinheiro em algo útil para suas vidas, em algo que pode melhorar suas vidas.

Existem inúmeras razões que fazem uma pessoa comprar, na minha opinião algumas das principais são essas:

• Para satisfazer o apetite, porque sentir fome não é uma coisa boa.

• Para ganhar mais dinheiro, todas as pessoas querem e precisam de dinheiro.

• Para economizar tempo, porque o tempo é um dos artigos mais preciosos no mundo.

• Para estar bem informado, porque as pessoas não querem sentir-se ignorantes.

• Para tornar seu trabalho mais fácil, ninguém gosta de ter que fazer mais esforço que o necessário.

• Para evitar a dor, quem gosta de sentir dor?

• Para proteger suas posses, porque trabalharam duramente para conseguir.

• Para sentir-se mais confortável, porque isso está associado ao bem-estar e comodidade.

• Para conservar a energia, com a escassez dos recursos naturais do planeta muitas pessoas tem se preocupado com isso.

• Para receber mais elogios, a maioria das pessoas gostam de reconhecimento.

• Para possuir coisas belas, muitas pessoas sentem-se bem ao apreciar a beleza.

• Para sentir-se mais forte, com isso as pessoas podem sentir-se mais seguras e capazes.

• Para sentir-se mais jovem, isso aumenta o bem estar de muitas pessoas.

• Para tornar-se mais eficiente, assim serão mais atuantes, renderão mais.

• Para estar na moda, porque assim muitas pessoas sentem-se mais bonitas, aceitas.

• Para alcançar oportunidades, porque são a porta de entrada para melhorias e coisas boas.

• Para ser mais popular, um grande número de pessoas querem ser notadas.

• Para expressar o amor, uma das razões mais justas para comprar.

• Para entretenimento, porque todas as pessoas necessitam de recreação e divertimento.

• Para ser mais organizado, uma pessoa organizada poupa tempo e pode produzir mais.

• Para sentir-se mais seguro, porque segurança é uma necessidade humana básica.

• Para sentir-se aceito, as pessoas sentem-se bem assim.

• Para escapar do stress, porque assim serão mais saudáveis.

• Para atrair o sexo oposto, as pessoas necessitam de companhia, construir uma família, ter filhos.

• Para proteger sua reputação, porque trabalharam duro para construí-la.

• Para satisfazer a curiosidade, muitas vezes esse é um motivo suficiente.

• Para comunicar-se melhor, a comunicação é importante para qualquer pessoa, através dela é que são compreendidas.

• Para economizar dinheiro, a maioria das pessoas precisa trabalhar duro para conseguir.

• Para ser individual, porque cada um de nós possui uma personalidade.

Saber porque as pessoas compram é muito importante, porque assim você poderá atender melhor as necessidades dos seus clientes, com isso você vai vender mais e ter maiores lucros

DECISÕES DE ESTOCAGEM E MANUSEIO

JEFERSON ALMEIDA


Resumo:

O trabalho que se segue foi desenvolvido no intuito de esclarecer os principais pontos acerca das decisões de estocagem e manuseio. O artigo é embasado em afirmações de Ronald Ballou, no seu livro Gerenciamento na Cadeia de Suprimentos.


1. Introdução

Dispor de recursos, de materiais e de produtos acabados sempre são alguns dos desafios das empresas que visam ter um programa eficiente de controle de estoque e no manuseio de seus produtos.
Dentro deste contexto encontramos a preocupação em atender as necessidades dos clientes em um intervalo de tempo quase mínimo, ao mesmo tempo que procura-se reduzir custos.

2. Considerações iniciais

Antes de qualquer tomada de decisão a respeito de armazenagem e das operações subseqüentes, deve ter-se resolvida a questão sobre a localização do armazém. Precisamos saber o tamanho do armazém e a disposição interna.
É necessário também planejar o dimensionamento do armazém a longo prazo. Ballou afirma que quando a tendência nas necessidades de espaço não for constante ao tempo, como era assumido na análise do dimensionamento sem tendência, devemos estar preparados para fatorar as mudanças fundamentais das necessidades de espaço em nossa análise.
Devemos escolher também se o espaço vai ser alugado, arrendado ou se espaço já existe. Essa seleção tem como principal fator a questão financeira.
Outro ponto importante é determinar a configuração geral do armazém, depois dispor as baias de estocagem, as prateleiras e os corredores do armazém e encontra uma solução para determinar o número de vãos a serem colocados ao longo de uma prateleira, o número de prateleiras que vão ser utilizadas, e se as mesmas devem ser colocadas paralelas ou perpendiculares ao longo das paredes.

3. Decisões de Estocagem

Para entendermos os princípios e os melhores caminhos a serem seguidos no segmento de estocagem de uma organização, é necessário entendermos o que são estoques. Estoques são um conjunto de insumos, matérias-primas, produtos inacabados e acabados, que compõem o processo produtivo de uma empresa, estando presente também na logística. Podemos ter estoques em prateleiras de supermercados, em armazéns, no almoxarifado, etc. Porém, o mais interessante agora é analisarmos os materiais que compõem o processo logístico.

- Analisando os Estoques
- Tipos de estoques

Segundo Ballou, os estoques podem ser classificados em cinco formas distintas. São elas:
1. Os estoques podem estar no canal: neste caso, os estoques estão circulando entre pontos de produção ou estocagem;
2. Os estoques podem ser mantidos para especulação: estes, ainda podem compor a base total de estoque gerenciável. Ouro, prata e bronze, são exemplos de matérias-primas que podem ser compradas tanto para especulação de preço quanto para atender exigências operacionais;
3. Estoques de natureza regular ou cíclica: atendem a demanda média no decorrer do tempo de reabastecimentos seguidos;
4. Surgem de acordo com a demanda e o tempo necessário para o reabastecimento;
5. Estoque obsoleto, morto ou reduzido: este, não tem mais utilidade: já está vencido, foi deteriorado, etc.


- Classificação dos problemas do Gerenciamento de Estoque

Para resolver os diversos tipos de problemas de estoques, Ballou classifica as soluções em vários grupos, dentre eles temos o método just-in-time, que visa dispor de bens certos, no lugar certo, no tempo certo e procura reduzir ao máximo o nível de estocagem.


4. Objetivos do Estoque

Disponibilidade do produto

O estoque serve para auxiliar o processo logístico, visando dispor das mercadorias desejadas pelos clientes e entregá-las a um preço mais acessível produto. Em outras palavras, podemos afirmar que o estoque visa tornar o produto desejado sempre disponível.
Para garantir essa disponibilidade e a localização dos custos mais relevantes é necessário controlar o estoque.
Ballou mensura a taxa de preenchimento de um item através da seguinte equação:

Nível de serviço = 1- Número esperado de unidades faltantes atualmente
Demanda anual total

Este nível vai de 0 a 1.

Custos relevantes

Dentro destes custos temos:

Custos de obtenção: são aqueles relacionados com a obtenção de mercadorias para o ressuprimento de estoques.

Custos de manutenção de estoques: são custos para atender as necessidades de espaço, dos serviços de estoque e de riscos de estoque.

Custos de falta de estoque: Ballou afirma que custos de falta de estoques “são incorridos quando um pedido é colocado, mas não pode ser preenchido do estoque ao qual o pedido foi designado.”


5. Estoque no canal

São estoques que se encontram em trânsito em veículos que se movimentam entre os pontos de manutenção de estoque. Para seu gerenciamento é necessário o controle total do tempo, através da seleção dos serviços de transporte.



6.Controle agregado de estoques

Por não ter como controlar com a mesma proporção todos as unidades de cada produto, as empresas utilizam métodos que buscam diferenciar os produtos uns dos outros, destacando aqueles que possuem maior valor, ou seja, dá-se preferência aos produtos de melhor custo-benefício.
Um dos métodos utilizados é a curva ABC de produtos que mensura as classes de produtos que representam uma maior fatia de renda para empresa. A divisão é feita da seguinte forma: Grupo A (80% da renda), Grupo B (15% da renda), Grupo C (5% de renda).


 Manuseio

As dimensões básicas para o manuseio de materiais são movimentação, estocagem e controle de materiais. O manuseio de materiais evoluiu cronologicamente como:

- o manuseio de materiais manual caracterizado por um alto grau de atividade humano;
- o manuseio de materiais apoiado por assistência mecânica, tais como, transportes e caminhões industriais para movimentar materiais; prateleiras, racks de estocagem e carrosséis para a estocagem; interruptores e solenóides para o controle de equipamento;
- o manuseio automatizado caracterizado pelo uso de veículos guiados, paletizadores automatizados, equipamentos automatizados de estocagem e retirada, e identificação automatizada dos materiais;
- a integração de “ilhas” de automação, assim, criam sinergia entre as várias atividades de manuseio de materiais;
- manuseio inteligente de materiais através do uso de inteligência artificial e sistemas associados específicos.

OBS: O controle da matéria-prima e dos produtos entrantes vai afetar diretamente os custos de manuseio. O fornecimento de listas de coletores posterior aos pedidos de venda pode ocasionar a redução de custos.

- Seqüência de produtos

Segundo Ballou, a seqüência é o arranjo de itens nas listas de rota de coleta de modo que sejam coletados em uma rota eficiente através do estoque. Evitando-se ter de voltar pelos corredores para pegar mercadorias economiza-se tempo de coleta de pedido.
A seqüência de itens pode ocorrer já nos pedidos de venda, através da cooperação do pessoal de vendas e de clientes em listar os itens na ordem projetada.
Alternativamente, uma prática comum é usar os computadores para resseqüenciar os itens no pedido de venda em listas de coleta eficiente.



Zoneamento da coleta

Ao invés de roteirizar todo o estoque, os pedidos são coletados individualmente, atendendo apenas um número limitado de itens em estoque.
A seleção do pedido é feita através de um coletor, que seleciona o pedido apenas da área designada e costuma preencher apenas uma parte da solicitação do cliente.
O zoneamento de pedidos visa alcançar a redução nos custos no manuseio de materiais e e obedece os seguintes passos:
 O estoque precisa estar localizado dentro da zona do coletor de acordo com o número de vezes que o pedido é solicitado, o peso do item e a posição no estoque, de modo que haja uma sincronia entre as partes;
 Depois os pedidos de venda são postos em listas de coletores dividas por cada zona;
 E por fim, antes de sair do armazém, as várias parcelas do pedido se integram e constituem um pedido completo.

CONCLUSÃO

Podemos perceber a importância e a dimensão das decisões de estocagem e manuseio. Estas, quando tomadas com calma e embasadas em teorias corretas, conseguem gerar maior eficiência, não só no processo logístico, mas em todo o desencadeamento do fluxo empresarial. O trabalho nos fez entender que estas decisões em uma indústria, determinam o que vai acontecer em todo o processo, por isso é fundamental entender cada passo destas decisões.



REFERÊNCIAS


• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4. edição


• BASTOS, Núbia M. Garcia. Introdução à metodologia do trabalho acadêmico. 4.ed. Fortaleza, 2003.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/decisoes-de-estocagem-e-manuseio/29689/

Uma análise das técnicas de negociação

Consultor avalia como fazer uma boa negociação seguindo as dicas de um especialista brasileiro. Outro dia, recebi pela Internet a informação de que havia alguém que era, não apenas o “maior especialista em negociação”, mas também o “maior negociador do Brasil”. Fiquei entusiasmado, pois um dos postulados que adoto e difundo é o de que “quem quer ter sucesso deve estudar e aprender com o sucesso”. E nada mais fantástico do que aprender com alguém melhor, entre outros tantos nomes de peso, do que Eike Batista, Jorge Gerdau, Jorge Paulo Lemann, Roger Agnelli e Carlos Ghosn - um brasileiro naturalizado francês.

De qualquer forma, como além de consultor em negociação sou master practitioner em Programação Neurolinguística, resolvi fazer o básico, ou seja, um desafio linguístico àquilo que em PNL é enquadrado na categoria de "Comparações sem Padrão": Melhor em relação a que? Melhor de acordo com quais critérios, parâmetros ou sistema? Houve algum concurso? Ou alguém, sei lá por que razão, simplesmente resolveu se intitular desta forma, mesmo sem fundamentação na realidade? Assim, resolvi estudar a questão mais a fundo e confesso que esperava algo mais do ”maior especialista em negociação do Brasil”. Vejamos, a seguir, alguns pontos relevantes.

1º. As duas formas de se conduzir uma negociação

Um conceito fundamental é que existem duas formas de se conduzir uma negociação que são barganha de propostas e solução de problemas. Se você estiver negociando um apartamento, um carro, uma geladeira ou um guindaste, você pode negociar na base da barganha de propostas. Mas existem situações que só a negociação com base na solução de problemas resolve como foi, por exemplo, a negociação entre o Egito e Israel, para tratar da questão da península do Sinai e que resultou no acordo de Camp David. Mais ainda: no ambiente interno de uma empresa, onde ocorre um número incomensurável de negociações, a barganha de propostas costuma levar ao perde/perde ou a soluções de pior qualidade. O fato é que, embora se fale muito em sinergia nas empresas, só é possível alcançá-la caso haja uma cultura organizacional que privilegie a condução de negociações internas com base na solução de problemas. Sem isto, nada feito.

Vejamos como o conceito se aplica à atividade de vendas. Existem três tipos de vendedores, tira pedido, empurra produto - tipo vendedor pitbull, e consultor do cliente. O empurra produto é basicamente um barganha de propostas e há situações em que é possível se chegar a bons resultados desta forma. Mas hoje em dia, com a comoditização rápida de produtos e serviços e as compras baseadas em menores preços, a negociação feita por meio da solução de problemas tem uma resposta de maior qualidade, como mostram os conceitos de "Criação de Valor para o Cliente", de Ram Charan e o de "Vendas Complexas", como utilizado por Jeff Thull.

2º. A negociação conduzida na base da barganha de propostas

Caso se conclua que uma negociação deva ser conduzida na base da barganha de propostas, existem alguns procedimentos clássicos que costumam servir de guia, entre eles: pedir mais do que se espera receber; não aceitar a primeira proposta e ainda fazer cara de quem comeu e não gostou; dizer ao outro que tem que fazer melhor do que isto para se poder pensar em fechar o acordo; só conceder caso se receba algo em troca, de preferência de valor maior do que aquilo que se concedeu; utilizar a tática do mocinho e bandido direta ou indiretamente, neste caso com o emprego de autoridade limitada; fazer uma falsa demanda para depois conceder e obter algo em troca; solicitar concessão no momento do fechamento. Neste último caso existem dois procedimentos, a mordida e a surpresa final. A mordida consiste em solicitar uma pequena concessão, como por exemplo, uma gravata como condição para se comprar um terno. Já a surpresa final é mais pesada. Na reunião de fechamento do acordo, quando um dos lados está firmemente convicto de que tudo está resolvido e que a reunião é somente para a mera formalização do que já foi combinado, o outro lado, com base num um pretexto qualquer, solicita uma grande concessão, como um desconto de 20% ou mais. E esta é a razão do nome da tática. Se você não estiver preparado para esta possibilidade, pode cair direitinho.

De qualquer forma, convém salientar que existem duas formas de barganha de propostas: a agressiva e a suave. Na agressiva o negociador não está se preocupando com o relacionamento com a outra parte. Na suave, o objetivo é chegar ao limite do outro, ou seja, obter o máximo possível de concessões, dando a ele a impressão de que venceu ou que houve um ganha/ganha. Isto é, o falso ganha/ganha.

3º. A negociação conduzida na base da solução de problemas

Negociar na base da solução de problemas é bem mais difícil, pois além de se conhecer todas as táticas e procedimentos usados por negociadores barganha de propostas, é necessário se entender de solução de problema, processo decisório e comunicação. Entre os princípios que servem como guia na solução de problemas estão: não se deixar envolver pelas táticas ganha/perde; separar as pessoas dos problemas, mantendo o foco ou tendo em vista os interesses, necessidades, temores, expectativas e objetivos; primeiro compreender e depois se fazer compreender para se poder encontrar a solução; identificar interesses comuns, complementares, opostos e distintos e, em função disto, criar alternativas de ganho comum; desenvolver critérios objetivos de decisão.

Não resta a menor dúvida de que negociar com base da solução de problemas demanda bem mais competência do que negociar na base da barganha de propostas.

4º. Os três momentos do processo de negociação

É lugar comum que a preparação é a base do sucesso em qualquer negociação. Mas para uma ótima preparação, deve-se considerar, não apenas as óticas de todas as partes envolvidas, mas também as de um observador neutro. Igualmente as perspectivas otimista, realista e pessimista, ou seja, é preciso ter presente que a "Lei de Murphy" existe. Para levar em conta todos estes fatores, utilizo a matriz de preparação. Na preparação, também devem ser consideradas cinco áreas, conforme o MIN (Modelo Integrado de Negociação): conhecimento do assunto, três cenários, processos, relacionamentos e realidade pessoal dos negociadores como crenças e valores.

Um outro ponto importante é que toda a negociação é um processo composto por três momentos: preparação, execução e controle/avaliação e que a negociação não acaba quando o acordo foi firmado, mas sim quando foi cumprido. E tem gente que esquece disto.

Certa ocasião, uma empresa solicitou um produto com 24 mil horas de vida útil e o vendedor só dispunha, e entregou, um com 12 mil horas. Quando perguntado ao gerente comercial por que havia feito aquilo, a resposta foi: lá ninguém controla nada e quem compra não é quem usa o produto. Além do mais, não há um bom banco de dados e sistema de comunicação interna. Também deve-se considerar que existem as chamadas empresas com números imbatíveis, que não são de alto nível, como pode parecer à primeira vista. São empresas em que nada bate com nada. Os números do financeiro não batem com os do comercial e os da produção.

O fato é que existe o resultado ganha/perde, ao contrário do que afirma o maior especialista. Um outro exemplo é o de uma empresa de consultoria que na hora de fazer a venda manda os seus melhores especialistas. Na hora de fazer o projeto manda o estagiário. Devemos ter presente que o repertório de truques para enganar o outro lado é bastante elevado e constitui aquilo que chamo de táticas ganha/perde. Existem duas categorias: as falcatruas e as táticas psicológicas. Quem falar de ganha/ganha sem conhecer este conjunto de táticas, pode estar sendo profundamente ingênuo.

5º. Conclusão

Se você me perguntar se eu gostei de ter me aprofundado no conhecimento do “maior especialista em negociação do Brasil”, diria que sim. Mas vamos baixar um pouco a bola. Menos, pois negociação não é só barganha de propostas. Além disto, posso afirmar que existem outros consultores em negociação que tem, pelo menos, a mesma competência do maior especialista. Nos meus relacionamentos pessoais posso citar, pelo menos três nomes. Fora do meu círculo de relacionamentos, outros tantos.

Quanto a mim, faço minhas as palavras de Muhammad Ali, um extraordinário lutador de boxe que foi campeão mundial da categoria dos peso pesados e considerado por muitos especialistas o maior pugilista de todos os tempos: “Eu bem que tento ser modesto, mas quando eu tento me faltam os argumentos”.


Por José Augusto Wanderley (consultor em negociação e excelência de desempenho e autor do livro Negociação Total e autor da Editora Gente).
HSM Online
12/08/2009

Conhecimento tácito

Conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que está na cabeça das pessoas. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente as habilidades de uma pessoa, como "know-how". A palavra tácito vem do latim tacitus que significa "não expresso por palavras". Uma das referências teóricas para a noção de conhecimento tácito é Michael Polanyi (1891-1976). Este filósofo ajudou a aprofundar a contribuição do saber tácito para a gêncese de uma nova compreensão social e científica da pesquisa. Este autor também estudou sua relevância para os educadores.

Para Polanyy (1966), conhecimento tácito é: e

"espontâneo, intuitivo, experimental, conhecimento cotidiano, do tipo revelado pela criança que faz um bom jogo de basquetebol, (…) ou que toca ritmos complicados no tambor, apesar de não saber fazer operações aritméticas elementares. Tal como um aluno meu me dizia, falando de um seu aluno: Ele sabe fazer trocos mas não sabe somar os números. Se o professor quiser familiarizar- se com este tipo de saber, tem de lhe prestar atenção, ser curioso, ouvilo, surpreender-se, e atuar como uma espécie de detetive que procura descobrir as razões que levam as crianças a dizer certas coisas. Esse tipo de professor se esforça por ir ao encontro do aluno e entender o seu próprio processo de conhecimento, ajudando-o a articular o seu conhecimento-na-ação com o saber escolar. Este tipo de ensino é uma forma de reflexão-na-ação que exige do professor uma capacidade de individualizar, isto é, de prestar atenção a um aluno, mesmo numa turma de trinta, tendo a noção do seu grau de compreensão e das suas dificuldades. (Idem, ibid., p. 82)" POLANYI,[1]

Isto se deve ao fato que lidamos com algo subjetivo, não mensurável, quase impossível de se ensinar, de se passar através de manuais ou mesmo numa sala de aula.

Este tipo de conhecimento parece ser mais valioso devido a sua difícil captura, registro e divulgação, exatamente por ele estar ligado as pessoas. É o que algumas pessoas chamam de verdadeiro conhecimento.

Podemos dizer que todos nós possuímos este conhecimento, mas é difícil de explicá-lo e isto se deve a nossa experiência de vida, dos conhecimentos que adquirimos com o passar dos anos, ou seja, é um conhecimento que está lá dentro de nós.

Nos parece que a melhor forma de transmiti-lo é através da convivência, das interações que fazemos com o grupo que participamos, via comunicação oral, no contato direto com as pessoas.

Quanta vezes ouvimos que "os funcionários são o maior ativo da empresa"? Isto é uma verdade, pois os funcionários são os que detém o tal conhecimento tácito, que são os conceitos, idéias, relacionamentos, enfim o conhecimento da empresa, de seus processos e produtos dentro de suas mentes.

Conhecimento explicito é aquele formal, claro, regrado, fácil de ser comunicado. Pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc. assim como guardado em bases de dados ou publicações. A palavra explicito vem do latim explicitus que significa "formal, explicado, declarado". Geralmente está registrado em artigos, revistas, livros e documentos.

Alguns dizem que este tipo de conhecimento é confundido com a própria informação, na sua forma mais simples.

Relacionamento entre ambos

É bom lembrar que os dois conhecimentos se completam e se relacionam, sendo impossível de ser medido em cada indivíduo.

Um indivíduo tem interesse em um determinado assunto, pois este assunto tem um significado especial para ele, mas talvez para outro indivíduo não. O conhecimento é como um emaranhado de significados que vamos construindo ao longo da vida, aonde vamos fixando cada explicação e relacionando-a a outras, montando esta construção sem fim.

De uma forma simplificada, conhecimento tácito é aquele que não pode ser exteriorizado por palavras.

Calado, silencioso. Não expresso; subentendido, implícito, que, por não ser expresso, se deduz de alguma maneira.

São insinuações atrás de uma afirmação.

Exemplo:

Você tem fogo? "acenda-me o cigarro".
Você tem horas? "Diga-me as horas"
O falante pode se esconder atrás do subentendido.
Outro exemplo: A comida feita pela avó, que passa a receita para todos, porém a feita por ela é incomparável, por mais que ensine outros não conseguem fazer com o mesmo sabor, então dizemos que a avó tem conhecimento tácito em se tratando de fazer comida.

Referências
1.↑ POLANYI, M. The Tacit Dimension. London: Routledge and Kegan Paul, 1966

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

A FELICIDADE

A felicidade está tão perto da gente.
Mas tão perto que não a percebemos.

Está...
No olhar de uma criança,
Num simples abraço,
Numa palavra de carinho,
Na luz do sol,
No vento que anuncia a chuva,
Nas flores, nos pássaros
No céu, na lua e nas estrelas...

A felicidade esta em todo lugar.
Mas somos cegos, surdos e mudos
Para poder percebê-la.

Queremos "tocar" a "Dona Felicidade".
Mas ela, é intocável
Só é sentida
Lá dentro do coração...

Vamos abrir todos os nossos sentidos.
Deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do dia a dia.
Tente, passe só um dia , percebendo e sentindo seus
"Pedacinhos de Felicidades".

No final do dia, você irá descobrir que não
precisa muito para ser feliz.
Basta juntar os pequenos momentos
para que se tornem grandes.

Iraima Bagni


Fonte: http://www.laurapoesias.com/

A Calúnia e a Fofoca

Calúnia é um termo que vem do latim, calumnia, engodo, embuste. A calúnia não se confunde nem com a difamação nem com a injúria, outros dois crimes contra a honra. A difamação (do latim diffamare) significa desacreditar, sendo um crime que consiste em atribuir a alguém fato ofensivo à sua reputação de pessoa fiel à moralidade e aos bons costumes. Não se confunde com a calúnia, pois esta consiste numa imputação injusta de fato tipificado como crime. Na difamação o que se busca é desacreditar a vítima, embora sem apontá-la como autora de fato criminoso. Exemplo: afirmar que um homem solteiro, de hábitos reconhecidamente morigerados, freqüenta prostíbulos. Trata-se, enfim, de uma imputação de fato desairoso à reputação da vítima.

Quanto à injúria do latim injuria, de in jus, injustiça, falsidade, trata-se de um crime contra a honra consistente em ofender, verbalmente, por escrito, ou fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém. A injúria ofende o moral, abate o ânimo da vítima, ao passo que a calúnia e a difamação ferem a moral da vítima. Perceba-se a diferença entre estas três afirmações: "Fulano é um peculatário!" (calúnia); "Beltrano é um depravado!" (difamação); "Sicrano é um boçal!" (injúria). A injúria pode ser manifestada não apenas mediante palavras, mas também por gesticulações ultrajantes (injúria verbal) e, até, fisicamente, quando A, mais avantajado corporalmente do que B, a fim de aviltá-lo, despe-o em público, embora sem lhe causar dano físico. Temos, neste caso, a chamada injúria real. Outro exemplo: o da bofetada que se aplica menos com o intuito de ferir do que ridicularizar..

FOFOCA é o mexerico, intriga, a bisbilhotice É um mal que para muitos é divertimento sem importância, mas que é extremamente destrutivo: A vontade de passar informações faz parte do homem, é a comunicação, é uma ação humana natural e normal, mas na maioria das vezes esquecemos do outro e não medimos as conseqüências das nossas palavras. Quando uma pessoa não controla a cobiça, o resultado é a inveja, que desperta o instinto animal de prejudicar o próximo pela difamação. O vaidoso que é infestado pelo orgulho e pela arrogância, é muito propenso a usar a fofoca. O egoísmo é o resultado da maldade, da indiferença para com o semelhante e, portanto, pela falta de escrúpulos pode-se criar as mas desalmadas mentiras com a idéia de prejudicar o semelhante. Os homens não têm escrúpulos e por isso estão se destruindo, com mentiras, murmurações, mexericos e fofocas e em todas elas o "ingrediente" principal é a vida do próximo. Existe uma verdadeira indústria por trás da fofoca. Revistas, programas de televisão especializados em fofocas, jornais sensacionalistas que vendem isso, milhares e milhares de pessoas envolvidas na indústria milionária do mexerico. Tudo mentira, falso testemunho, afinal o ditado não é este: "quem conta um conto aumenta um ponto"? E não para por aí. Pior que este são os que fazem isso todos os dias de graça, por puro prazer, pendurados em janelas, nos bares, nas ruas, no trabalho. Aliás, se dedicassem em seus afazeres o mesmo tempo que gastam com mexericos, já seriam chefes. A murmuração e o mexerico nos são impostos pela carne. Qual de nós não fica com a "língua coçando" para passar para frente uma notícia. No entanto, se vivemos com o nosso espírito em Deus, teremos um "filtro" que irá separar o que pode causar mal ao nosso semelhante.

Em resumo enquanto que fofocar significa intrigar, caluniar consiste em difamar fazendo acusações falsas ou atribuindo falsamente a alguém fato definido como crime. Na calúnia, portanto, há violência maior. Ainda procuramos negar e esconder este fenômeno quando dele somos vítimas. Sentimos vergonha de sermos caluniados quando a vergonha seria adequada sentir por aquele que gera a calúnia. Por vezes, até mesmo nos submetemos ao caluniador do grupo em que convivemos.

Afirmativas como "onde há fumaça há fogo", em verdade são armas utilizadas pelos caluniadores. O correto é: "onde há fumaça há um caluniador". Para bom entendedor, quem está sendo exposto não é o caluniado, mas sim o caluniador: revela-se e desvenda um interior conflitado.

O caluniador é uma pessoa que está sempre em conflito consigo mesmo. Quem está de bem com a vida não tem sequer vontade de caluniar, quer apreciar as coisas boas da vida.

Por vezes, as pessoas lidam de forma inadequada com suas perturbações. Por exemplo, passam a ingerir muita bebida de álcool, ou mergulham num mundo imaginário e se afastam da vida real. Outra forma inadequada é a calúnia. O caluniador procura transferir seu desequilíbrio para outra pessoa. Lançando uma calúnia ele percebe que o interior da pessoa atingida começa a se desorganizar. Para que isso ocorra, a calúnia deve ser impactante, deve penetrar no interior da vítima e estourar como uma bomba. Portanto, agora quem está desequilibrado é o outro e não mais ele. Ou há mais alguém perturbado e em sofrimento como ele.

Como este artifício é fantasioso, não promove um alívio duradouro ao caluniador, como um vício ele sente necessidade de repetir e repetir o ato de caluniar. É uma falsa saída para seu desequilíbrio. É como se alguém pegasse o lixo de sua casa e jogasse no pátio do vizinho. Por alguns momentos tem a sensação de estar limpo. Mas o lixo reaparece na sua casa, pois ela é o gerador de lixo.

Existem dois tipos de caluniadores: aquele que calúnia sistematicamente e aquele que o faz num momento em que sua vida não vai bem.

E existem também as pessoas que levam adiante a calúnia gerada por outro. É um fenômeno que acompanha a humanidade desde sempre. Um dramaturgo romano, Plauto, escreve em uma de suas peças: "Os que propalam a calúnia e os que a escutam, se prevalecesse minha opinião, deveriam ser enforcados, os primeiros pela língua e os outros pela orelha".

Brincadeiras à parte, temos que aprender a lidar com estes fenômenos. Todos estamos sujeitos a ele. Scheakespeare escreveu: "Mesmo que sejas tão puro quanto a neve, não escaparás à calúnia".

A recuperação de quem sofre a calúnia se faz a medida em que a pessoa não se submete ao fenômeno, encara-o de frente, conversa com seus amigos. Preserva sua auto-estima, desvinculando-se desta agressão verbal e psicológica da qual está sendo vítima. Poderá buscar ajuda profissional numa psicoterapia de cura duração de tipo Interpessoal.

Aquele que se percebe gerando calúnia, também se beneficiará de uma ajuda profissional para procurar lidar de uma maneira mais eficaz com seus desequilíbrios.

O mecanismo da fofoca e da calunia pode ser avaliado por uma experiência subliminar que em psicologia é um estímulo que não é suficientemente intenso para que o indivíduo tome consciência dele, mas que, repetido, atua no sentido de alcançar um efeito desejado.

Salomon Asch (citado por Joan Ferrés em Televisão Subliminar. Porto Alegre: ArtMed., 1998. p. 50.) fez uma pesquisa com estudantes universitários nova-iorquinos com a finalidade de destacar o caráter contaminante das idéias, sobretudo do pensamento associativo, menos por seu conteúdo e bem mais pela forma como é apresentado e é possivelmente esse mecanismo um grande exacerbador da virulência com que as fofocas se propagam numa total distorção do fato verdadeiro.

Faça uma experiência extremamente simples com dois grupos de pessoas que não se conheçam. Ao iniciar o teste da fofoca, diga que passará algumas referências a respeito de uma personagem que é seu amigo chamado Ronaldinho. Passe, então, a informação: ao primeiro grupo, dizendo que o seu amigo Ronaldinho é muito competente, honesto, ordeiro, teimoso, mentiroso, impulsivo e fofoqueiro; e ao segundo grupo, passe as mesmas informações, alternado a ordem dos adjetivos que caracterizam a personagem. Assim, Ronaldinho é um fofoqueiro, impulsivo, mentiroso, teimoso, ordeiro, honesto e competente. Espere passar uma semana e indague uma ou mais pessoas de cada um dos grupos o que lembram de Ronaldinho. Poderão ocorrer tipos de resposta diferentes, porém será mais provável que o primeiro grupo lembre mais as qualidades positivas de Ronaldinho e o segundo, as negativas. Ainda que aspectos positivos e negativos tenham sido apresentados em igual quantidade e, literalmente, tenham sido os mesmos, a ordem em sua apresentação despertou o pensamento primário e, dessa forma, condicionou um preconceito que contaminará todo o resto da informação. Se esse fato não ocorrer, provavelmente, a pessoa associou Ronaldinho a um conhecido seu e guardou na memória os adjetivos com os quais associa esse amigo. Caso contrário, lembrará primeiro dos adjetivos positivos ou negativos, que tenham sido priorizados na apresentação. Essa pequena mostra como as comunicações podem distorcer os fatos o que acontece normalmente nas fofocas. Longe de ser apenas um prosaico experimento, os estudos que se seguiram àquele mostram a imensa importância da hierarquia de idéias que deve estar presente em todo tipo de apresentação que fazemos de um fato. Embutem-se idéias centrais fortes, decisivas, conclusivas e essenciais e outras idéias periféricas, bem menos relevantes, meramente auxiliares. Se sua apresentação não enfatizar e ordenar as primeiras.

Provavelmente, graças a esse poder contaminante do pensamento primário é que, muitas vezes, julgamos uma causa por sua aparência, brigamos com amigos por detalhes fúteis e esquecemos o imprescindível para guardar o periférico. Então no caso da fofoca esquecemos as qualidades boas da pessoa e exaltamos as más.


Fonte: http://www.sociologia.org.br/tex/ap31-.htm