Quem não conhece uma pessoa que adora se fazer de vítima no trabalho?
No mercado de trabalho, existem muitas vítimas: vítimas de discriminação por idade, vítimas de assédio moral e vítimas dos mais variados preconceitos. Mas também existem pessoas que não são vítimas, elas apenas se fazem de vítimas.
São pessoas que acreditam que existe uma conspiração contra elas. Ficar se fazendo de vítima nunca ajuda uma carreira profissional. Pelo contrário, só atrapalha.
Existem muitos exemplos. Vamos falar de três. Primeiro exemplo: é duro aceitar que alguém com menos idade, com menos tempo de casa ou com menos estudo foi promovido, porque demonstrou mais competência. Pode até ser que um ou outro não merecesse a promoção, mas em nove de dez casos, as promoções são justas.
Segundo exemplo: "Não tenho mais chances, porque passei dos 40 anos". Na maioria dos casos, o problema não é de idade, é de atualização. Profissionais que não estudaram o que deveriam e quando deveriam foram ultrapassados pelos que estudaram.
Terceiro exemplo: "Tenho um armário cheio de diplomas, já espalhei milhares de currículos, mas não sou chamado para uma miserável entrevista. Só consegue um bom emprego quem é protegido".
É verdade. Mas isso não é protecionismo. É o uso eficiente de uma boa rede de contatos. Quem se faz de vítima prefere criticar as regras em vez de se adaptar a elas. De modo geral, fazer-se de vítima é pecar por omissão. É deixar de fazer o que pode ser feito e colocar a culpa por tudo o que acontece ou não acontece em um grupo vagamente chamado de "os outros".
Resumindo: quem quer ter uma boa carreira profissional procura caminhos. Quem se faz de vítima encontra desculpas.
Fonte/Video: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM755926-7823-EMPREGO+DE+A+A+Z+A+VITIMA+DA+EMPRESA,00.html
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